Projeto prevê a concessão do serviço aquaviário de 14 travessias: oito litorâneas, três do Emae e três no Reservatório de Paraibuna
As Secretarias de Parceria em Investimentos (SPI) e de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) promoveram na semana passada o “kick-off” (reunião inicial) para tratar do projeto de Travessias Hídroviárias, qualificado no Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP) no início deste ano.
O projeto prevê a concessão do serviço público coletivo aquaviário de 14 travessias, sendo oito litorâneas, três do sistema de balsa da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) e três no Reservatório de Paraibuna.
As travessias litorâneas são: São Sebastião–Ilhabela, no Litoral Norte; Santos–Vicente de Carvalho, Santos-Guarujá e Bertioga- Guarujá, no Litoral Centro; Cananéia-Ilha Comprida, Iguapé-Juréia, Cananéia-Continente e Cananéia-Ariri, no Litoral Sul. Atualmente, a operação é feita diretamente pelo Departamento Hidroviário (DH) da Semil.
A operação feita pela Emae, na região metropolitana de São Paulo, inclui Bororé, Taquacetuba e João Basso. No Reservatório de Paraibuna, as travessias atendem a região do Vale do Paraíba (Porto Paraitinga, Porto Natividade da Serra, e Porto Varginha), também operadas pelo DH.
Os estudos serão coordenados e realizados pela Companhia Paulista de Parcerias (CPP) com apoio técnico especializado da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Juntos, avaliarão a possibilidade de incluir estratégias de governança ambiental, social e corporativa (ESG, sigla em inglês), na prestação do serviço pelo futuro parceiro privado. O leilão está previsto para o início de 2025.